Após as recomendações que bebidas com açúcar aumentavam o risco de diabetes, o consumo de bebidas e refrigerantes adoçadas artificialmente, os chamados “light” e “diet”, cresceram exponencialmente. Apesar disso, a epidemia de diabetes e obesidade persiste e muita há muita controvérsia sobre o consume destas substâncias.
Recentemente, uma elegante pesquisa conduzida pela Dr. Richard Young, apresentada em congresso europeu de diabetes, jogou luz na escuridão.
Em sua pesquisa, 60 voluntários saudáveis, não obesos, foram divididos de forma aleatória para receber cápsulas de adoçantes ou placebo, equivalentes a 1500 mL de bebidas adoçadas com dietéticos não calóricos por dia.
Ao final de duas semanas, eles recebiam uma hidratação de glicose diretamente em seu duodeno.
Os pacientes que receberam dietéticos apresentaram taxas de glicose no sangue mais elevadas dos que os que receberam placebo.
A possível explicação foi apoiada nas baixas taxas de GLP1, GLP2, GIP e Insulina (Hormônios que sinalizam a entrada de glicose no intestino, e Insulina hormônio que se eleva em resposta à glicose no sangue) em quem utilizava adoçantes.
Especula-se se o consumo excessivo destas substâncias possa predispor ao desenvolvimento de diabetes tipo 2.
Resultados incentivam mais estudos. O pesquisador principal está focando em uma nova pesquisa se os edulcorantes alteram a flora intestinal.
Referências Bibliográficas:
1-Adoçantes artificiais modificam resposta intestinal à glicose – Medscape – 6 de outubro de 2017.
CRM RJ 483531
RQE Nº: 10585 RQE Nº: 10584